Não resisti. Tive que dar uma pausa na correria do dia-a-dia para compartilhar minhas impressões sobre esse livro fininho, que foi devorado pela minha pessoa. Então vamos ao que interessa.

Convencido de que vai ter que se acostumar ao local, afinal, a profissão do pai era a coisa mais importante e ela tinha mandando sua família para aquele lugar, Bruno busca maneiras de melhorar a situação. Um dia resolve caminhar e acaba conhecendo um menino, Shmuel, um judeu que estava num campo de concentração. Os meninos desenvolvem uma amizade muito bonita, afinal, são crianças inocentes que não possuem preconceito e nada sabem sobre o que era pregado: a superioridade da raça ariana. Pelo contrário, os meninos se identificam muito, se acham parecidos e tem algumas coincidências.
Obviamente não é uma história infantil, afinal, o tema é muito forte, muito doloroso. No entanto, a história é bonita, pois nos é passada pela visão inocente e carinhosa de Bruno, que acaba se apegando fortemente a Shmuel. O autor, John Boyne, é de uma sutileza impressionante. No decorrer do livro vamos percebendo indícios sobre o que se trata a história. Em momento algum (que eu me recorde pelo menos...) o nome de Hitler é citado. A palavra "judeus" só aparece no final do livro e essa sutileza é que o torna digerível. O autor foi muito feliz na escolha dos personagens porque fez de um tema doloroso e desgastado um livro incrível, doce, triste e muito, muito bonito.
Nota: 10.
Ps: Tem filme também, mas não assisti. Vou ver se faço isso no carnaval e atualizo com uma comparação.
Gabi, gostei muito da resenha! Gostaria q você fizesse um post com indicações de livros! Bjss
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