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6 de fevereiro de 2013

Resenha: O menino do pijama listrado (livro)

Lei de Murphy sempre me acompanhando. Fiquei quase 1 mês sem postar e falei que voltaria em breve, e hoje, dois dias depois, estou de volta. hehehehe.

Não resisti. Tive que dar uma pausa na correria do dia-a-dia para compartilhar minhas impressões sobre esse livro fininho, que foi devorado pela minha pessoa. Então vamos ao que interessa.

O Menino do Pijama listrado conta a história de um menino de 9 anos, Bruno, que vivia na Alemanha, em Berlim, na época do Nazismo. O menino se vê obrigado a deixar sua casa, de que ele tanto gostava e, por ser apenas uma criança, não recebe nem mesmo uma explicação. Bruno não tinha conhecimento de nada: a profissão do   pai, o momento político e o drama que seu país vivia. Após a mudança, ele fica muito insatisfeito com a nova casa, por ser menor e muito diferente de onde ele vivia antes, além de ter deixado seus amigos para trás.

Convencido de que vai ter que se acostumar ao local, afinal, a profissão do pai era a coisa mais importante e ela tinha mandando sua família para aquele lugar, Bruno busca maneiras de melhorar a situação. Um dia resolve caminhar e acaba conhecendo um menino, Shmuel, um judeu que estava num campo de concentração. Os meninos desenvolvem uma amizade muito bonita, afinal, são crianças inocentes que não possuem preconceito e nada sabem sobre o que era pregado: a superioridade da raça ariana. Pelo contrário, os meninos se identificam muito, se acham parecidos e tem algumas coincidências.

Obviamente  não é uma história infantil, afinal, o tema é muito forte, muito doloroso. No entanto, a história é bonita, pois nos é passada pela visão inocente e carinhosa de Bruno, que acaba se apegando fortemente a Shmuel. O autor, John Boyne, é de uma sutileza impressionante. No decorrer do livro vamos percebendo indícios sobre o que se trata a história. Em momento algum (que eu me recorde pelo menos...) o nome de Hitler é citado. A palavra "judeus" só aparece no final do livro e essa sutileza é que o torna digerível. O autor foi muito feliz na escolha dos personagens porque fez de um tema doloroso e desgastado um livro incrível, doce, triste e muito, muito bonito.


Nota: 10. 

Ps: Tem filme também, mas não assisti. Vou ver se faço isso no carnaval e atualizo com uma comparação.

Um comentário:

  1. Gabi, gostei muito da resenha! Gostaria q você fizesse um post com indicações de livros! Bjss

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