Quando alguns de
meus “amigos” do facebook compartilharam a capa da veja, enlouquecidos, enchendo
a boca para falar “EU AVISEI, SEUS MACONHEIROS”, não aguentei e entrei em umas
três ou quatro discussões. No final, teve um saldo bem positivo nessa
publicação: reacendeu o debate. O
simples fato de você discutir isso com alguém já é algum passo. A quebra da
barreira de tratar desse assunto com seus familiares e amigos, é um passo,
arrisco dizer, gigante.
Antes de começar, quero só fazer algumas observações: Todo mundo
sabe o quão tendenciosa é a revista VEJA. TODO MUNDO sabe que não é um veículo neutro,
cujo objetivo é simplesmente levar informações ao povo. Parem de ser “ingênuos”
e reflitam. Porque a VEJA teve o interesse em publicar essa matéria? Quem se
beneficia REALMENTE com o tráfico de drogas?
Segundo, sou estudante de jornalismo, então pra mim foi berrante o quanto essa matéria foi mal feita. Arrisco dizer, mal apurada. A jornalista utilizou fontes igualmente tendenciosas. Não buscou em momento nenhum fazer um debate, mostrar o outro lado. Quando o próprio entrevistado afirmou que haviam outras linhas de pesquisa, qual era a obrigação de um bom jornalista? apresentar, ainda que minimamente, as outras linhas. Mas não. Elas não foram sequer apresentadas. A jornalista, ainda, fez questão de se posicionar, utilizando o termo "erva-maldita", entre tantas outras coisas que demonstravam seu CLARO posicionamento contrário a legalização. Sim, existe a possibilidade de essa pessoa escrever uma matéria deixando claro seu pensamento: os artigos de opinião, que não era o caso deste, que foi publicado como uma verdade absoluta.
Segundo, sou estudante de jornalismo, então pra mim foi berrante o quanto essa matéria foi mal feita. Arrisco dizer, mal apurada. A jornalista utilizou fontes igualmente tendenciosas. Não buscou em momento nenhum fazer um debate, mostrar o outro lado. Quando o próprio entrevistado afirmou que haviam outras linhas de pesquisa, qual era a obrigação de um bom jornalista? apresentar, ainda que minimamente, as outras linhas. Mas não. Elas não foram sequer apresentadas. A jornalista, ainda, fez questão de se posicionar, utilizando o termo "erva-maldita", entre tantas outras coisas que demonstravam seu CLARO posicionamento contrário a legalização. Sim, existe a possibilidade de essa pessoa escrever uma matéria deixando claro seu pensamento: os artigos de opinião, que não era o caso deste, que foi publicado como uma verdade absoluta.
Indo direto ao ponto agora, todas as pessoas que são contra
a legalização da maconha precisam ter em mente que a proibição se deu graças a
uma política racista e elitista. Lembram que a capoeira já foi criminalizada?
Porque era dança/luta de negro? Pois bem... A maconha era utilizada por negros
e índios. Mas a questão não parou na época da proibição. Até hoje a política
elitista/racista continua. Quem sai mais prejudicado com a proibição?
Uma coisa me impressionou/ revoltou muito, e faço questão de compartilhar: a entrevista com um neurologista (acho), que disse que se apenas uma droga
tivesse que ser banida essa seria a maconha. O QUE???????
1-
Não existe overdose de maconha.
2-
Quem fuma maconha não pega o carro e sai
atropelando pessoas em seguida
3-
Quem fuma maconha não entra em briga, não arruma
confusão.
O argumento utilizado por esse neurologista
(#@#$% - essa sou eu me segurando pra manter a compostura) é que, diferente de
todas as outras drogas, a maconha é a única que, mesmo quando você para de
utilizar, os efeitos no cérebro continuam por anos, às vezes “pra sempre”. O
que não foi levado em consideração é que os efeitos de quem faz uso desmedido
do álcool ficam no fígado pra sempre; quem faz uso desmedido do cigarro fica
com os efeitos no pulmão pra sempre; e assim sucessivamente.
Essa questão da idade é ponto chave de uma
coisa importante: No cérebro formado, do adulto (acima de 23 anos, se não me
engano) a maconha não oferece risco. As “sequelas” deixadas são apenas quando o
consumo se inicia ainda criança ou adolescente (frisando novamente, o consumo
DESMEDIDO).
“Mesmo sendo legal, o tráfico de maconha
vai continuar existindo”. Aqui é uma questão de lógica. Você pode ter seu
baseado de qualidade, sem oferecer riscos, podendo comprar na boa. Ou se
arriscar com todos os outros fatores citados acima. Qual você vai escolher? Dá
pra comprar uma garrafa de José Cuervo por 60,00 ou por 15,00. Na de 15 você
sabe que vai beber gasolina. Essa é a grande diferença.
Pro post não ficar gigantesco, vai ter
continuação. Vou tocar em mais dois aspectos:
Plantio em casa (indoor/outdoor) e Medicinal.
E aproveito para divulgar logo que dia 27
de novembro é o Dia Nacional da legalização da maconha e combate ao câncer!!
E no dia 25, aqui em Niterói, vai rolar um
festival muito maneiro organizado pela galera do Cultura Verde, com THCine,
oficinas, debate e uma festa pra fechar! Acessem: www.culturaverde.org - tem artigos completos e muito bons no site, pra quem quiser se interar mais no assunto.
No próximo post divulgo tudo certinho, com
links e etc.
Até a próxima =)
Me responde uma coisa... Vc fuma maconha????
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